22.2.11


Jamais
sairá de mim seu cheiro.
E de minha mente,
seu olhar e sorriso
serão sempre visitantes.
A sua voz ecoará
por todas as memórias
que tenho de nós.

Sempre 
seu toque permanecerá 
em minha pele 
e o frio das suas mãos
eu sentirei nas minhas
o seu suave gesto
que me fazia arder
ainda queimará e
 se manterá vivo
em mim.

Para sempre
aquela tarde será a melhor
e jamais haverá gramado tão verde
e jamais o sol será tão acolhedor
jamais eu sentirei aquilo
que os seus lábios nos meus
me fizeram sentir... Nem que eu os beije outra vez...

E a sua dor,
se por acaso eu te infligi alguma,
será meu pesadelo
minha maldição
meu castigo.

~*~R. Sant'Anna~*~
Für G.G.

6 comentários:

Secreta disse...

Das coisas inevitáveis...

Carol disse...

É... texto intenso.
a pensar...

Anônimo disse...

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É muito bom ter uma lembrança assim como companheira!
Bonito poema...


Beijos de luz e o meu carinho!!!

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Paula Barros disse...

Momentos vividos e sentido, que não voltam.

obrigada pela visita.

Dois Rios disse...

Teus belos e tristes versos remeteram-me, de imediato, a uma música de Chico Buarque intitulada "Romance":

"Na minha idéia
Vives plenamente
És a pessoa
Com todas as canções
Os momentos bons e as horas más
Que a memória coa."


Beijo,
Inês

Alessandro Jucá disse...

Olá minha querida amiga! Tudo bem sim e com você? Belas palavras essas suas...de muita paixão. Bjos