15.11.07


"E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ... "

É... Você riu... Junto com todos que estavam ali... Olhando para mim... Eu, com um doce sorriso inocente... Me viram cair... E ninguém me estendeu a mão... Apenas aquele anjo que Deus me deu... Olhou para mim e disse levante... Me estendeu a mão, me lançou um sorriso e eu me levantei para ser forte... Não por você... Mas por mim... Unicamente por mim...
Por mim que lutei à toa, sorri à toa, chorei e sofri à toa...

"... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!... "



~*~R. Sant'Anna~*~


fragmentos: Navio negreiro - Castro Alves

2 comentários:

Ale (mestressan) disse...

Já senti toda essa mesma dor, mas lhe garanto que se transforma em sabedoria e amor! Beijos e Bom dia

Carlos Serra disse...

Obrigado pelo comentário deixado no meu blogue de poesia. Aqui há beleza...