21.1.11

Aquilo que você nunca lerá...


É impressionante como eu sinto a sua falta...
É impressionante como eu anseio pelo seu cheiro.
Como eu gostaria de te dizer isso,
Como eu gostaria que você pudesse ler isso...

Mas como? Se cada ato meu
é um punhal em você...
Todas as vezes que eu disse profundamente o quanto te queria
Você apenas sorriu e não acreditou...
Sim meus atos negam minhas palavras... Como você poderia acreditar?

Eu queria apenas poder sentir suas mãos,
seu corpo tão incrivelmente acolhedor,
ouvir sua voz carinhosa e que me envolvia inteiramente...
Queria que você falasse comigo outra vez...
Queria passar mais um dia com você...
Queria seus braços ao redor de mim, suas mãos em mim...
Ouso dizer que queria outra vez seus lábios nos meus... E repetir aquele beijo, aquela noite.
A última...

Deus! Por que você simplesmente não desaparece da minha mente?
Por que eu vejo você em tudo? Por que seu nome insiste em escapar dos meus lábios?
Por que minha mente sempre te segue, numa constante jornada?
Por que meu único consolo é imaginar que você jamais me esquecerá?
Por que eu estou sempre tentando cruzar seu caminho?
Por que eu insisto tanto em ser vista por você?

Mas mais cedo ou mais tarde
minhas ilusões acabam
e eu lembro do seu rosto como da última vez que eu vi
Cheio de escárnio e desprezo
E eu me vejo refletida em seus olhos,
e eu me vejo tão suja
tão merecedora da sua ojeriza...
E eu sei,
meu querido,
você nunca será meu...
Embora sempre haverá um pedaço meu
que será seu eterno refém...

~*~R. Sant'Anna~*~
Für G.G.

Nenhum comentário: